No sábado 07 de abril desde às 11 horas, diversas associações de moradores de Maricá e Saquarema se reuniram para um abraço simbólico à Jaconé.
O encontro liderado pelo Movimento Luto por Maricá e pela Associação de Moradores de Jaconé (Saquarema) reunio aproximadamente 150 pessoas.
O interessante, foi a presença de políticos e representantes da sociedade de Angra dos Reis que vieram hipotecar solidariedade ao povo dos dois municípios que não querem o porto, em detrimento dos moradores de Angra que querem a ampliação do TeBIG - Terminal da Baia de Ilha Grande, o qual convivem bem desde a década 70.
Carlos Minc (PT), Secretário de Meio Ambiente do estado do Rio, afirma que a ampliação do TeBIG (que está orçada em R$ 2 bilhões) afetará o meio ambiente, mas nada diz sobre os impactos ambientais e sociais que o mega porto de Jaconé ocasionará em todo o litoral do centro norte fluminense.
O TPN - Terminal de Ponta Negra, custará R$ 5,4 bilhões, ou seja, R$ 3,4 bilhões a mais nas mãos do povo do PT.
Por que será que eles querem o porto aqui e não em Angra?
Por que será que querem um porto a menos de 100 quilômetros de outro mega porto do Sr. Eike Batista (o PORTO DO AÇU) em Barra de São João?
Talvez tenhamos 3,4 bilhões de motivos para explicar isso.
ABRAÇO
Estiveram presentes o Vereador de Angra dos Reis, Sr. José Antônio Gomes, a Sra. Chris Salomão, A editora do Jornal A CIDADE, o jornal de Angra dos Reis, Danielle Afif, e o Sr. Chico Junior Secretário de Relações Institucionais na Câmara de Vereadores de Angra dos Reis, entre outros representantes.
O abaixo assinado coordenado pelo Movimento SOS Jaconé Porto Não, através do Sr. Silvestre Abreu, recebeu bastantes assinaturas. Haviam também bandeiras, adesivos e camisas. A Associação de Moradores e Amigos de Jaconé também marcaram sua presença, através do Sr. Luís Lopes entre outros.
Muitas ações e assuntos de interesses mútuos ficaram agendados, mas ainda a confirmar.
Também confirmamos que teremos uma reunião dia 26 de abril, em Maricá ainda em local a determinar, para apresentação/atualização de informações e traçar novas metas.
MOVIMENTO LUTO POR MARICÁ VAI A BRASÍLIA
Enquanto em nosso município a politica continua sendo conduzida pela mediocridade já conhecida de seus participantes, o popular e suprapartidário, Movimento Luto por Maricá a convite da Câmara de Vereadores de Angra dos Reis comparecerá no próximo dia 19.04.2012 na Audiência Pública a ser realizada na Comissão de Minas e Energia da Câmara de Deputados de Brasília.
A representação do movimento já confirmada para o evento pelo assessor do Deputado Federal Fernando Jordão será feita pela moradora Ana Paula de Carvalho, membro ativo e efetivo do Luto por Maricá, que questionará junto aos convocados a prestar esclarecimentos, Sr. Carlos Minc Secretário de Meio Ambiente do ERJ e o Sr. Júlio Bueno Secretário de Desenvolvimento Econômico, sobre o Mega Porto de Jaconé quanto aos impactos econômicos, sociais e especialmente ambientais que virão com este empreendimento, em detrimento da TeBIG de Angra dos Reis.
O que se percebe com muita clareza é que os membros do Movimento Luto por Maricá que vem defendendo o município desde 2009 com suas faixas de protesto e ações às mais diversas causas em favor de Maricá, vem conquistando espaços que até então a tradicional politica jamais conseguiu. Em 2010 e 2011 foi presença constante na ALERJ através da ativista Ana Paula Carvalho levando de forma eficaz àquele colegiado os problemas que assolam a cidade e seus limites, sendo ouvida e reproduzida em seus comentários por figuras politicas notórias como o Deputado Átila Nunes no programa de rádio Reclamar Adianta.
Agora em 2012 conseguiu se fazer ouvir fora de nossas fronteiras e estará em Brasília para levar não só as preocupações dos moradores e associações que representa, como também para reivindicar maior austeridade e competência no cumprimento das leis e da constituição. Desta forma está provado que aqueles que trabalham de forma correta e abraçam as causas, sejam elas politicas ou não, conseguem alcançar “status” que a maioria dos que afirmam que estão do lado do povo, porém não saem do interior dos seus redutos domiciliares e eleitorais, jamais conseguirão.
Fica, portanto, a lição de que com trabalho e postura ética qualquer pessoa, qualquer movimento ou associação por mais humilde que sejam se farão notar e terão voz ativa, pois sempre haverá alguém disposta a ouvi-la.
Temos que lamentar que não sejam os representantes políticos de Maricá que o façam isso hoje.
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