sexta-feira, 21 de outubro de 2011

PREOCUPAÇÃO COMUNITÁRIA

A preocupação comunitária que hoje se apresenta em muitas cidades e também aqui em Maricá deve ser considerada, diante a consciência da sociedade civil que vem se organizando (em movimentos entre outros), que suas decisões não só afetam o seu entorno como apresentam tendências daquilo que verificam necessário ao coletivo. Liderando, constituindo e participando dos processos de informação e sensibilização para toda a comunidade e vizinhança, de modo a resguardar os direitos e garantir os deveres de cada morador, inclusive levantando idéias, alternativas, soluções para resoluções de problemas comuns.
É notório o dever de reconhecermos que estes esforços de uma coletividade de forma solidária e democrática para o engajamento popular é importante em toda e qualquer crise, onde cada membro é de significância aos movimentos por reunir diversidades em sua organização, articulação e também sua projeção social, além de adquirir experiência, ter facilidade de mobilização e acima de tudo jamais desprezando a bagagem cultural trazida e apresentada por cada cidadão.
Cada movimento, onde existe este tipo de participação comunitária deve ser ouvido com muita atenção, pois desenvolve um pensamento próprio, traça perspectivas de prosperidades diante a experiência de seus participantes, e acima de tudo um senso crítico comum através da racionalização de todos os posicionamentos individuais semelhantes. Tornam mais fortes sempre que se inserem na lutas pelo objetivo, com vistas á equidade social e novas/outras alternativas.
Por isto a necessidade de ouvir estas vozes, seguir esses parâmetros, analisar suas palavras de ordem e só assim saberemos como convergir todos estes esforços a favor da sua proposta de trabalho, caso queira ser um representante destes diversos universos de diferenças e fazer um trabalho para os seus clientes. É assim que um governante tem que ver estes avisos em todos os momentos, informações declaradas em outros, mas principalmente como ameaça de não ser reconhecido, pois temos que tratar com muita sabedoria, respeito e assim como humildade tudo que nos rodeia e nos oferece sustento, neste caso a sociedade como um todo.
Este valor, que deve ser quase um temor aos líderes, deve ser resgatado em sua conduta, pois este hoje é o grande elemento que vem mobilizando milhares de pessoas no mundo! Não só aqui no Brasil, Rio de Janeiro ou Maricá.
A reciprocidade da moral urge em cada um de nós, mas mais ainda naqueles líderes que se consideram semideuses não existem deuses sem fiéis, não existem líderes sem seguidores. Portanto aquele que hoje tiver uma visão integradora destes pensamentos e humildade para se permitir a enxergar que sem isto não terá apoio, começa a trilhar o caminho possível para uma representação democrática de direito daquela sociedade.
Este é uns dos princípios básicos atuais, entre tantos outros, e a buscarmos como referência em nossos gestores, o mundo vem borbulhando por mudanças e aqui não será diferente, que os políticos se modernizem nas tendências!
Não precisamos de heróis perfeitos e egocêntricos, necessitamos de líderes íntegros e servis!

Ana Paula de Carvalho, Brasileira e membro do movimento LUTO por Maricá.


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