VOLTANDO A TER VERGONHA NA CARA
Alberto Gentile, um cara EXATO
Durante cerca de dez anos os cidadãos sérios de Itaipuaçu buscaram se organizar em torno de diversas entidades, de que destacamos o Rotary, a ASSESI e o CEPEI, em cujas reuniões estavam em pauta melhorias para o bairro sem que os participantes se preocupassem com cargos políticos ou vantagens pessoais. Discutiam-se acaloradamente projetos de interesse coletivo, numa saudável reação a algumas Associações de Moradores que haviam se transformado na década anterior em verdadeiros comitês eleitorais ou escritórios para garantia de bons negócios durante a gestão do prefeito que ajudavam a eleger – alguém aí está interessado em relembrar os fatos? Vários vereadores foram eleitos e esquecidos por irem fazer carreira na sede do município. Episódios dignos de serem omitidos na história do Distrito, como a famigerada “República de Itaipuaçu” da AMAJA. Favor, aliás, não confundir com a Associação do Recanto, de origem e trajetória inteiramente diferentes até os dias de hoje.
Foram muitos os cidadãos de bem que transferiram seu deixaram seus locais de origem, vieram para este paraíso e passaram a dedicar-se a seus afazeres profissionais em Itaipuaçu nos anos da última década do século XX, quando aconteceu a melhoria dos serviços públicos – energia elétrica, telefonia, transporte coletivo – que permitiram uma saudável e boa qualidade de vida. Houve um sensível aumento do eleitorado local e, claro, muitos demagogos tentaram se aproveitar do fenômeno. Não contavam, porém, com o fato de não estar disponível um estoque interessante de picaretas: os eleitores estavam interessados em bem utilizar seus votos e buscar representantes com um nível mínimo de honestidade.
Havia vergonha – e muita – na cara dos moradores de Itaipuaçu, no momento de escolher seus representantes. Excepcionalmente, dois vereadores foram eleitos por suas ilibadas vidas pessoais e reconhecida integridade profissional: Tuninho do Birinight e Antônio da Zanuto. Podem não ter sido as melhores escolhas, mas foram suficientes para defender, na medida do possível, o interesse de Itaipuaçu em Casas Legislativas em que estavam visivelmente isolados. Podem até terem sido iludidos por políticos mais sagazes, mas não se venderam (Pelo amor de Deus, tenham a dignidade de não ficar relembrando fofocas e historinhas de mesa de botequim...). Um punhado de outros, com algum tempo de espertíssimos mandatos, foram mandados para casa (Estão voltando agora nuns empreguixos, paciência).
As eleições de 2008 tiveram a propriedade de serem manipuladas por um grupo político que tinha como objetivo a conquista e manutenção a qualquer preço do poder em Maricá, não para o bem estar de seus cidadãos, mas para distribuição de cargos e verbas públicas entre os membros da camarilha petista. Para garantir a vitória, era fundamental que a dignidade característica das lideranças de Itaipuaçu fosse abandonada. E que as pessoas de bem fossem convenientemente substituídas por pilantras interessados em empregos. Assim foi feito, assim o é. Você conhece alguma pessoa capaz e íntegra num cargo de administração pública em Maricá? Pior: que não seja de Niterói, Nova Iguaçu ou São Gonçalo?
Questões político-administrativas vêm incomodando a cidadania séria de Itaipuaçu desde a posse do atual prefeito, quando se percebeu que um show de pagode para pinguços era mais importante que o destino de algumas verbas destinadas a obras importantes no Distrito – como a relativa ao asfaltamento da Estrada de Itaipuaçu (trecho Inoã-Recanto), ou a prevista para as obras de abastecimento de água potável e saneamento básico, obtidas pelo atual Deputado Estadual Tucalo, mas que podem tomar outros destinos em razão da simples incompetência de Quaquá e sua camarilha.
As eleições acontecerão dentro de poucos dias e é preciso decidir quem colocaremos na Assembléia Legislativa representando nosso município e não interesses pessoais ou políticos difusos. Repito, à exaustão: é fundamental que volte a haver vergonha na cara dos moradores de Itaipuaçu, no momento de escolher seu representante.
Temos que voltar a discutir estas questões com a devida seriedade, objetivando resultados e não apenas marketing eleitoral. No dia 28 de agosto próximo, um sábado, os setores politicamente mais coerentes e dignos de Itaipuaçu estarão tendo esta oportunidade de ter um encontro importante que estão organizando para aqueles ainda interessados em ver um futuro melhor para nosso Distrito, num evento onde não entrará em pauta, como tem sido uma prática atual, a distribuição dos cargos aos cabos eleitorais da patroa do Prefeito, qual destaque terão na futura gestão municipal nem o dinheirinho que vai rolar na parada. Dona Zeidan, aliás, nem viria num ágape destes, estaria em outras bocadas, já que parece não gostar muito de aparecer em lugar de gente decente, assim como a turma de São Gonçalo, Niterói e Nova Iguaçu não terá muito interesse em participar de um encontro em que não haverá aquele leilãozinho de salários a que estão habituados.
Dia 28, sábado próximo, portanto, teremos uma grande chance de voltarmos aos tempos em que os cidadãos de Itaipuaçu utilizavam a sua inteligência, seus sonhos e o seu estoque de vergonha na cara para discutir projetos de melhoria para a região sem se preocupar em obter vantagens financeiras ou abrir mão de seus interesses familiares e profissionais. Está voltando um passado que já parecia extinto pela despudorada campanha de patos, pastelões, filhotes com pretensões a dono do pedaço nas eleições de 2008, quando o voto acabou sendo cotado na bagatela de cinqüenta reais. Voltaremos, insisto, aos tempos em que se apoiava um candidato pela afinidade ideológica ou administrativa, no máximo por empatia pessoal ou familiar e não por causa dos cargos de remuneração pouco mais que indigente, como os de superintendente regional e outros de menor qualificação, sem apelar para traições minúsculas. Ou que serão substituídos por outros de menor quilate com o passar do tempo.
Pergunto-me: Quem poderia ser encontrado num evento em torno de Tucalo Dias? Em primeiro lugar, o próprio, hoje um político franco e aberto, que foi aprendiz e vítima dos muitos problemas inerentes a um mandato prestes a se concluir e com muito a explicar de bom e de ruim aos seus eleitores com a serenidade e sinceridade, que teve que aprender para fugir das armadilhas de uma estrutura política mestra em jeitinhos e jeitões e minada pelos correligionários de Washington Quaquá.
Também estaremos desfrutando da companhia de muita gente boa, aqueles amigos de longa data que não nos traíram nestes últimos tempos, mesmo optando por outros candidatos também dignos, e que irão com muito prazer olhar profunda e honestamente em seus olhos, sem nenhum pudor. Você poderá conversar com eles sem nenhuma vergonha e sem constrangimentos. Afinal, ter apoiado Tucalo em qualquer das últimas eleições pode até ser visto como um equívoco político, uma opção eleitoral preocupante por sua juventude, mas nunca um motivo de desdouro, um pré-contrato de negociata com dinheiro público, como aconteceu nas eleições que deram vitória a Quaquá e seus quadrilheiros de 2008.
Voltaremos a ter o prazer de conversar sobre projetos sérios, de conteúdo voltado para a comunidade, em lugar de quimeras como estaleiros e portos cujos patrocinadores são empresas subsidiadas direta ou indiretamente pelo dinheiro público e gerenciados por petistas do grupo de controle do partido. Poderemos, por exemplo, projetar Colégios cuja preocupação não seja mera estatística ou a estampa do Secretário de Educação, mas uma formação adequada dos alunos para a realidade da economia positiva que se delineia para o município num futuro próximo.
Reencontraremos, pois, o grupo que, unido, nos fez enfrentar muitas dificuldades para transformar um pasto enlameado na bela Praça das Palmas e seu entorno, hoje um centro comercial urbano digno de orgulho, que transformou o local e incentiva a instalação de um comércio de qualidade. Afinal, planejamento administrativo indutor de progresso foi o que fizemos e poderemos mais fazer em encontros como o do dia 28 de agosto. Porque a vergonha estará voltando à nossa cara neste sábado. Só precisaremos de uma liderança que não nos decepcione.
Foram muitos os cidadãos de bem que transferiram seu deixaram seus locais de origem, vieram para este paraíso e passaram a dedicar-se a seus afazeres profissionais em Itaipuaçu nos anos da última década do século XX, quando aconteceu a melhoria dos serviços públicos – energia elétrica, telefonia, transporte coletivo – que permitiram uma saudável e boa qualidade de vida. Houve um sensível aumento do eleitorado local e, claro, muitos demagogos tentaram se aproveitar do fenômeno. Não contavam, porém, com o fato de não estar disponível um estoque interessante de picaretas: os eleitores estavam interessados em bem utilizar seus votos e buscar representantes com um nível mínimo de honestidade.
Havia vergonha – e muita – na cara dos moradores de Itaipuaçu, no momento de escolher seus representantes. Excepcionalmente, dois vereadores foram eleitos por suas ilibadas vidas pessoais e reconhecida integridade profissional: Tuninho do Birinight e Antônio da Zanuto. Podem não ter sido as melhores escolhas, mas foram suficientes para defender, na medida do possível, o interesse de Itaipuaçu em Casas Legislativas em que estavam visivelmente isolados. Podem até terem sido iludidos por políticos mais sagazes, mas não se venderam (Pelo amor de Deus, tenham a dignidade de não ficar relembrando fofocas e historinhas de mesa de botequim...). Um punhado de outros, com algum tempo de espertíssimos mandatos, foram mandados para casa (Estão voltando agora nuns empreguixos, paciência).
As eleições de 2008 tiveram a propriedade de serem manipuladas por um grupo político que tinha como objetivo a conquista e manutenção a qualquer preço do poder em Maricá, não para o bem estar de seus cidadãos, mas para distribuição de cargos e verbas públicas entre os membros da camarilha petista. Para garantir a vitória, era fundamental que a dignidade característica das lideranças de Itaipuaçu fosse abandonada. E que as pessoas de bem fossem convenientemente substituídas por pilantras interessados em empregos. Assim foi feito, assim o é. Você conhece alguma pessoa capaz e íntegra num cargo de administração pública em Maricá? Pior: que não seja de Niterói, Nova Iguaçu ou São Gonçalo?
Questões político-administrativas vêm incomodando a cidadania séria de Itaipuaçu desde a posse do atual prefeito, quando se percebeu que um show de pagode para pinguços era mais importante que o destino de algumas verbas destinadas a obras importantes no Distrito – como a relativa ao asfaltamento da Estrada de Itaipuaçu (trecho Inoã-Recanto), ou a prevista para as obras de abastecimento de água potável e saneamento básico, obtidas pelo atual Deputado Estadual Tucalo, mas que podem tomar outros destinos em razão da simples incompetência de Quaquá e sua camarilha.
As eleições acontecerão dentro de poucos dias e é preciso decidir quem colocaremos na Assembléia Legislativa representando nosso município e não interesses pessoais ou políticos difusos. Repito, à exaustão: é fundamental que volte a haver vergonha na cara dos moradores de Itaipuaçu, no momento de escolher seu representante.
Temos que voltar a discutir estas questões com a devida seriedade, objetivando resultados e não apenas marketing eleitoral. No dia 28 de agosto próximo, um sábado, os setores politicamente mais coerentes e dignos de Itaipuaçu estarão tendo esta oportunidade de ter um encontro importante que estão organizando para aqueles ainda interessados em ver um futuro melhor para nosso Distrito, num evento onde não entrará em pauta, como tem sido uma prática atual, a distribuição dos cargos aos cabos eleitorais da patroa do Prefeito, qual destaque terão na futura gestão municipal nem o dinheirinho que vai rolar na parada. Dona Zeidan, aliás, nem viria num ágape destes, estaria em outras bocadas, já que parece não gostar muito de aparecer em lugar de gente decente, assim como a turma de São Gonçalo, Niterói e Nova Iguaçu não terá muito interesse em participar de um encontro em que não haverá aquele leilãozinho de salários a que estão habituados.
Dia 28, sábado próximo, portanto, teremos uma grande chance de voltarmos aos tempos em que os cidadãos de Itaipuaçu utilizavam a sua inteligência, seus sonhos e o seu estoque de vergonha na cara para discutir projetos de melhoria para a região sem se preocupar em obter vantagens financeiras ou abrir mão de seus interesses familiares e profissionais. Está voltando um passado que já parecia extinto pela despudorada campanha de patos, pastelões, filhotes com pretensões a dono do pedaço nas eleições de 2008, quando o voto acabou sendo cotado na bagatela de cinqüenta reais. Voltaremos, insisto, aos tempos em que se apoiava um candidato pela afinidade ideológica ou administrativa, no máximo por empatia pessoal ou familiar e não por causa dos cargos de remuneração pouco mais que indigente, como os de superintendente regional e outros de menor qualificação, sem apelar para traições minúsculas. Ou que serão substituídos por outros de menor quilate com o passar do tempo.
Pergunto-me: Quem poderia ser encontrado num evento em torno de Tucalo Dias? Em primeiro lugar, o próprio, hoje um político franco e aberto, que foi aprendiz e vítima dos muitos problemas inerentes a um mandato prestes a se concluir e com muito a explicar de bom e de ruim aos seus eleitores com a serenidade e sinceridade, que teve que aprender para fugir das armadilhas de uma estrutura política mestra em jeitinhos e jeitões e minada pelos correligionários de Washington Quaquá.
Também estaremos desfrutando da companhia de muita gente boa, aqueles amigos de longa data que não nos traíram nestes últimos tempos, mesmo optando por outros candidatos também dignos, e que irão com muito prazer olhar profunda e honestamente em seus olhos, sem nenhum pudor. Você poderá conversar com eles sem nenhuma vergonha e sem constrangimentos. Afinal, ter apoiado Tucalo em qualquer das últimas eleições pode até ser visto como um equívoco político, uma opção eleitoral preocupante por sua juventude, mas nunca um motivo de desdouro, um pré-contrato de negociata com dinheiro público, como aconteceu nas eleições que deram vitória a Quaquá e seus quadrilheiros de 2008.
Voltaremos a ter o prazer de conversar sobre projetos sérios, de conteúdo voltado para a comunidade, em lugar de quimeras como estaleiros e portos cujos patrocinadores são empresas subsidiadas direta ou indiretamente pelo dinheiro público e gerenciados por petistas do grupo de controle do partido. Poderemos, por exemplo, projetar Colégios cuja preocupação não seja mera estatística ou a estampa do Secretário de Educação, mas uma formação adequada dos alunos para a realidade da economia positiva que se delineia para o município num futuro próximo.
Reencontraremos, pois, o grupo que, unido, nos fez enfrentar muitas dificuldades para transformar um pasto enlameado na bela Praça das Palmas e seu entorno, hoje um centro comercial urbano digno de orgulho, que transformou o local e incentiva a instalação de um comércio de qualidade. Afinal, planejamento administrativo indutor de progresso foi o que fizemos e poderemos mais fazer em encontros como o do dia 28 de agosto. Porque a vergonha estará voltando à nossa cara neste sábado. Só precisaremos de uma liderança que não nos decepcione.
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